quarta-feira, 27 de maio de 2009
Oralidade e Escrita
Boião de leite
que a noite leva
com mãos de treva,
pra não sei quem beber.
E que, embora levado
muito devagarinho,
vai derramando pingos brancos
pelo caminho.
(Cassiano Ricardo. Poesias completas. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1957 )
Bem é estranho para muitos a linguagem acima, mas isso demonstra características regionais da língua falada que geralmente não encontramos na escrita. As aulas sobre o texto Oralidade e Escrita me fizeram refletir em três momentos, o primeiro foi quando li pela primeira vez , percebi o quanto damos importância a escrita e as vezes esquecemos de trabalhar a oralidade para fazer progredir a escrita, no segundo momento foi durante a proposta da aula do dia 12-05 em que havia um questionário para respondermos em dupla, nesta tarefa comecei a relacionar as construções textuais na fala, e como a mesma também segue um texto e um contexto e no terceiro momento foi na aula de 19-05, que discutia o texto e explicava a tarefa da segunda aula, fique imaginando por que é tão difícil para as pessoas colocarem no papel seu pensamento de forma que organizam na fala, sinceramente acho que a resposta é óbvia, quando falamos a última coisa que nos preocupamos e com as burocracias da escrita o que pensamos ´e a melhor maneira de se fazer entendido na fala, e acredito ser esse o caminho para que possamos avançar na escrita, afinal as duas são dependentes e devem ser trabalhadas juntas.
Fávero, Leonor Lopes
Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de língua materna/ Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia da Cunha V. de Oliveira Andrade, Zilda Gaspar Oliveira de Aquino. _6. ed. SP: Cortez, 2007.
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