terça-feira, 7 de julho de 2009
Avaliação Formativa
Bem chegando ao fim do semestre esta publicação é muito pertinente. Não havia publicado a mensagem antes mas não foi intencional de publicá - la agora perto das avaliações... rsrsrs
Segundo a LDB, sobre a avaliação na Educação Inantil: “(...) a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”. Artigo 31 da LDB 9394/96
Dito isto, quero expor aqui minhas impressões sobre a avaliação formativa. Mesmo não sendo um avaliação tradicional, ainda temos uma questão a se refletir sobre esta prática avaliativa: é uma avaliação, e vivendo no sistema capitalista meritocráta, individualista, competitivista e
excludente, se torna dificil a tarefa de avaliar formativamente, para melhor entendimento, vamos esclarecer alguns principios da avaliação formativa.
Segundo Hadji(2001), a avaliação formativa é um projeto educativo especifico, a mesma favorece a aprendizagem daqueles que aprendem, mas também orienta o professor sobre os resultados e efeitos do seu trabalho educativo, tendo como objetivo otimizar resultados de ambos.
A autora Linda (caput de Hadji, 2001) define os três elementos em que deve estar sustentada esta pratica avaliativa, a mesma diz que devemos coletar as informações para identificar as dificuldades e progressos dos alunos, interpretar os dados para organizar um diagnostico e através da observação dos dois adaptar as atividades de ensino/aprendizagem levando em conta aspectos individuais dos alunos.
Sendo assim, quando avaliamos nos espaços educacionais tencionamos verificar quais foram os resultados decorrentes do trabalho pedagógico na aquisição da aprendizagem, mas além da aprendizagem também avaliamos nossos métodos de ensino, ou seja de transmissão/criação de conhecimentos.
Mas os pais, as secretárias de educação e a sociedade ainda querem a avaliação quantitativa, aquela que se coloca o aluno em uma escala de 0 a 10, e dizemos qual foi seu resultado, talvez por isso Hadiji nos diz: "... a avaliação formativa sempre terá uma dimensão útopica."
Contudo acredito que podemos trabalhar em uma prática que não seja excludentes, e que dê a oportunidade de trabalharmos as realidades sociais coletivas e individuais na avaliação, só assim estaremos de fato tornando - as formativas, pois ela deverá ir além da execução de trabalhinhos expostos para a sociedade, e sim de garantia de autonomia para o aluno construir seu conhecimento o que lhe ajudará em qualquer fase de sua vida.
ARAÚJO, Ivanildo Amaro. Cosntruindo o Portifólio Eletronico, UERJ 2009
Brasil, Mec - Lei das Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96
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Você fez um excelente apanhado sobre avaliação formativa, além de apresentar um bom suporte teórico... Porém, vejo que é necessário aprofundar esta reflexão acerca do que indica o último descritor "Apresentação da avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio". Como sugestão, poderia se guiar pelo texto que escrevi no início do semestre e verificar em que medida aqueles aspectos teóricos foram concretizados em sua trajetória... Procure analisar a partir da sua evolução: como ela ocorreu, como você se colocou diante do conhecimento, de que forma interagiu com este conhecimento, como articulou as relações com a prática... Além disso, como a vivência desta experiência poderá contribuir em sua prática futura??
ResponderExcluirOutra coisa, procure analisar sua trajetória a partir, também, dos propósitos que você definiu para si, quais sejam:
ResponderExcluir1. Aprender a usar da malhor maneira os recursos tecnológicos como alternativas de ensino e avaliação... (Acha que atingiu? Em que medida?)
2. Socializar e discutir produções;
3. Verificar as contribuiçòes que os trabalhos, fundamentados nos textos da disciplina, trazem para a minha prática;
4. Aprender novas formas de avaliação...